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A Embolia Pulmonar corresponde a uma oclusão da artéria pulmonar ou de um ramo, em regra devido a um trombo proveniente de outros territórios vasculares.
Na maioria dos casos, é provocada por tromboflebite dos membros anteriores de origem pós-operatória, às vezes de êmbolos provenientes das cavidades direitas do coração (cardiopatia reumática). Em alguns casos, podem existir embolias adiposas, provocadas pela passagem pela circulação de medula óssea, devido a fracturas expostas.
A sintomatologia subjectiva e objectiva varia segundo o tamanho do vaso ocluído: se for pequeno, pode passar quase sem ser observado, manifestando-se somente com leve e temporária dispneia, acompanhada de um pequeno aumento da temperatura corporal.
Se se ocluir um grande ramo arterial, o começo é brusco e dramático, a dispneia é intensa, acompanhada sempre de dor semelhante à da angina ou à do enfarte do miocárdio. Nalgumas situações surge um verdadeiro estado de choque, o doente apresenta-se pálido, angustiado, coberto de suor frio.
Por vezes pode surgir um sofrimento agudo do coração (coração pulmonar agudo) que é a causa de uma insuficiência cardíaca grave e irreversível, que leva à morte.
Tendo em conta a gravidade do caso, a cura pode ser relativamente fácil ou muito complicada, pelo grave quadro de enfarte pulmonar que torna mais reservado o prognóstico.
A terapêutica baseia-se na ministração de anticoagulantes (heparina) durante bastante tempo (2-4 semanas), morfina para combater a dor, oxigénio (sobretudo se há dispneia e cianose), antibióticos para evitar infecções pulmonares, e, naturalmente, repouso no leite.