O Portal Saúde coloca à sua disposição pequenos dossies com informação sobre diversas patologias. Para saber mais sobre o seu caso em concreto visite o seu médico.
A Hiperemia consiste num aumento da quantidade de sangue num dado tecido ou zona do organismo.
Seguindo um critério puramente etiológico, podem existir diversos tipos de hiperemia, que vão desde a mais simples (hiperemia congestiva, ou activa), justamente representada por um maior afluxo de sangue arterial para um órgão após estímulos físicos, processos alérgicos, processos inflamatórios, dos quais são um sintoma fundamental, à hiperemia neurogénica, que se manifesta por uma excitação dos nervos vasodilatadores, por uma insuficiência dos estímulos vasoconstritores.
Outros exemplos de hiperemia:
- hiperemia ex vacuo, que surge após um rápido esvaziamento de um transudado de cavidade pleural ou abdominal;
- hiperemia venosa, ou passiva, que em regra aparece devido a um impedimento do fluxo venoso por causas obstrutivas locais ou por causas gerais, que têm características diferentes.
Entre as causas determinantes de hiperemias venosas locais, estão, por exemplo, a compressão venosa exercida por um gânglio linfático sobre um vaso venoso, um trombo, a esclerose de um órgão que pouco a pouco constrange a circulação venosa.
A hiperemia passiva local induz fenómenos de dilatação venosa permanente (varizes), cianose, edemas bem precisos e limitados. Na forma generalizada a massa de sangue induzirá fenómenos que se agravam em todo o organismo com repercussões maiores sobre os órgãos mais vascularizados (fígado,rim, etc...).
Se a hiperemia passiva dura e a alteração se estabiliza cronicamente, os parênquimas mais expostos sofrem uma substituição conjuntiva que leva à esclerose.