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A Mastite é o processo inflamatório do tecido conjuntivo ou glandular da mama. Pode evoluir de acordo com duas formas:
1- Mastite aguda, característica da mulher que amamenta. É causada pela penetração de germes infecciosos através de lesões do mamilo (daí que seja preciso preparar, durante o último período de gestação, o mamilo para a sucção).
A infecção, subindo pelos canais galactóforos, chega à glândula e ao tecido intersticial. À palpação, verifica-se um endurecimento, que dá à mulher a sensação de peso e dor. Depois, a pele torna-se vermelha, surge a febre e o estado geral piora.
Nestes casos, além do tratamento geral com antibióticos e sulfamidas, é oportuno esvaziar a colecção purulenta com uma seringa e injectar localmente penicilina, devendo-se evitar, sempre que possível, a intervenção cirúrgica.
2- Mastite crónica. É a localização na mama de uma doença geral ou de uma infecção que a atingiram por via hemática ou linfática. Clinicamente, caracteriza-se pela presença de vários nódulos no interior do órgão, o que se torna doloroso.
Uma forma clínica especial é a chamada mastite dos recém-nascidos. Em ambos os sexos, entre o quarto e sétimo dias de vida, pode aparecer na glândula mamária uma tumefacção que é denominada ingurgitação mamária.
Esta tumefacção, devida a um excesso de estrogénios de origem materna, pode infectar-se, dando origem a um processo inflamatório agudo. Uma terapêutica antibiótica domina esta inflamação.
Os raros casos de evolução para abcesso da mastite dos recém-nascidos são tratados cirurgicamente, fazendo-se uma incisão radial em relação ao mamilo.