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A rubéola é uma afecção eruptiva e geralmente mais benigna do que o sarampo, com o qual, aliás, se pode confundir. Manifesta-se em surtos epidémicos, em regra com intervalos de 7 anos.
O agente etiológico é um togavírus sensível ao éter e hemaglutinante. A doença tem uma incubação de 10 dias e exibe hipertermia, erupção máculo-papulosa (exantema) e adenopatias cervicais, auriculares, etc. Verifica-se larga incidência de infecções inoperantes, ou seja, sem sinais clínicos.
São frequentes as complicações, nomeadamente artrites e nevrites. Trata-se de uma doença essencialmente benigna, que não põe problemas terapêuticos, mas que deve ser reconhecida e recordada pela embriopatia que determina, na mulher grávida, nos dois ou três primeiros meses de gravidez. A infecção fetal induz no recém-nascido, com efeito, malformações múltiplas que atingem os olhos, os ouvidos e o coração.
Por isso, uma profilaxia rubéola é inútil na infância; pelo contrário, é útil que a doença seja contraída nessa altura, de forma a tornar os indivíduos (sobretudo as mulheres) refractários a contraí-la na idade fértil.