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A varíola é uma doença aguda epidémica muito contagiosa que começa com sintomas gerais, seguidos de erupção vesículo-papilosa, que frequentemente deixa cicatrizes deformantes e estáveis.
É provocada por um vírus semelhante ao da vacina, transmissível directamente, através do material proveniente das lesões e mediante a saliva, ou, então, indirectamente, através dos objectos infectados, roupas e moscas.
Depois de contraída e curada, cria imunidade permanente. Tem um período de incubação que varia entre 8 e 24 dias, surgindo então com arrepios, prostração, febre à volta dos 40º, mialgias, cefaleias, dores lombares. Às vezes, nas crianças, manifesta-se com vómitos, diarreia e convulsões.
Existem formas menos virulentas e formas mais graves de varíola (varíola negra, varíola confluente), estas últimas particularmente desfigurantes. Não são, também, raras as complicações – superinfecção das pústulas, úlceras da córnea, polinevrites, encefalites).
A mortalidade provocada por esta doença, nos nossos tempos, é bastante reduzida e as formas atenuadas, que se verificam sobretudo nos indivíduos vacinados, têm um bom prognóstico.
A arma mais eficaz ao combate da varíola é a vacinação.