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Sexta-feira, 31 de Outubro de 2025
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Duplicação de genes aumenta função protetora em bactéria anti-dengue

A bactéria em causa chama-se "Wolbachia" e está presente na maioria dos insetos, tendo os cientistas Luís Teixeira e Ewa Chrostek detetado que o número de repetições de genes de uma região específica do genoma da bactéria, a Octomom, pode determinar o seu caráter patogénico: genes a mais podem ser letais para a bactéria. Contudo, paradoxalmente, devido à duplicação dessa informação genética, "a 'Wolbachia' dá proteção contra infeções virais", sublinhou à Lusa Luís Teixeira, exemplificando que a bactéria "bloqueia a infeção do mosquito com o vírus da dengue". Uma experiência-piloto, financiada pela Fundação Bill e Melinda Gates, para o controlo da transmissão da dengue, uma doença infecciosa, decorre em cinco países - Brasil, Austrália, Indonésia, Colômbia e Vietname -, onde foram libertados mosquitos-da-dengue com a "Wolbachia". Os cientistas do IGC descobriram que, quanto mais cópias genómicas de Octomom geram, mais as bactérias "Wolbachia" crescem e se tornam patogénicas, e mais cedo as moscas morrem. Porém, segundo a investigação, quanto maior o número de cópias de genes, mais forte é também a proteção antiviral dada pela bactéria à mosca-da-fruta. A dupla de investigadores do Instituto Gulbenkian de Ciência pretende, em novos estudos, entender como a bactéria evolui, descodificando quais os genes da região do genoma (informação genética) identificada que são importantes, o que fazem, como interagem. As conclusões da investigação foram publicadas hoje na revista PLOS Biology.

Fonte: noticias ao minuto

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